O telescópio óptico é um instrumento que permite estender a capacidade dos olhos humanos de observar e medir objectos longínquos. Pois, permite ampliar a capacidade de ver longe, como seu nome indica [Do Grego "Tele" = Longe + Scopio = Observar]. Costuma-se dizer que Hans Lippershey, um fabricante de lentes neerlandês, construiu em 1608 o primeiro instrumento para a observação de objectos à distância: o telescópio. O conceito que desenvolveu era a utilização desse tubo com lentes para as guerras e não para observações do céu. Pouco depois Galileu apontou o telescópio para o céu nocturno, sendo considerado o primeiro homem a usar o telescópio para investigações astronómicas. O telescópio de Galileu também é conhecido por luneta. Galileu, utilizando seu instrumento óptico, descobriu diversos fenómenos celestes, entre os quais as manchas solares, as crateras e o relevo lunar, as fases de Vénus, os principais satélites de Júpiter, e a natureza da Via Láctea como a concentração de incontáveis estrelas, iniciando assim uma nova fase da observação astronómica na qual o telescópio passou a ser o principal instrumento, relegando ao esquecimento os melhores instrumentos astronómicos da antiguidade (astrolábios, quadrantes, sextantes, esferas armilares, etc.). Pouco tempo depois de Galileu, Johannes Kepler descrevia a óptica das lentes, incluindo um novo tipo de telescópio astronómico com duas lentes convexas (telescópio de Kepler).
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
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