segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O Sonar


O sonar é um aparelho capaz de emitir ondas ultra-som a objectos, para captar os seus ecos, permitindo assim, verificar a posição deles, medindo o tempo entre a emissão do som e a recepção do seu eco. Foi construído pelo físico francês Paul Langevin em 1917, para localizar submarinos alemães. Apesar de já estar pronto, não foi usado antes do final da Primeira Guerra Mundial. O sonar é muito utilizado para orientar a navegação, obter o perfil da placa marítima, revelar a presença de cardumes, etc. Na água, consegue-se uma precisão muito maior do que no ar, uma vez que a velocidade de propagação do som na água é muito maior, podendo chegar a até 1498m/s, enquanto que no ar a velocidade é de 343m/s a 20ºC.

A Pilha

A pilha é um dispositivo que utiliza reacções de óxido-redução para converter energia química em energia eléctrica. Neste dispositivo, têm-se dois eléctrodos que são constituídos de matérias diferentes. Estes eléctrodos são postos em dois compartimentos separados, que têm a finalidade de não deixar os eléctrodos ir directamente do agente redutor para o agente oxidante, contêm iões que estão separados por uma placa que pode ser formada por argila, porcelana ou outros materiais. Depois destes processos os eléctrodos são ligados por um circuito eléctrico, que está fora da pilha (circuito externo).

Óxido-redução – Significa transferência de elétrons.



Eléctrodos – é conhecido por pólo, de maneira geral é o terminal utilizado para conectar um circuito eléctrico a uma parte não metálica.

Iões – é uma espécie química electricamente carregada, geralmente um átomo ou molécula que perdeu ou ganhou elétrons.

A Bicicleta


Em 1490, o senhor Leonardo Da Vinci concebeu o primeiro modelo da bicicleta. Em 1791, o francês Monsieur Sivrac inventou a primeira bicicleta, que era composta por duas rodas de madeira com seis raios unidos por uma viga, que se empurrava fazendo uma alavanca com os pés no chão. Mais tarde, em 1818, o alemão Karl Drais aperfeiçoou este veículo, fazendo com que a roda anterior ou dianteira pudesse mover-se para a direita e para a esquerda. Chamava-se Draisina e era arrastada pelos pés. Em 1885, o francês Michaud lançou um novo modelo, o biciclo que possuía uma roda dianteira muito grande e a trazeira pequena demais. Era o primeiro biciclo que apresentava um mecanismo produtor de movimento. A primeira fábrica de bicicletas que a apareceu foi em 1862 e consegue fabricar 142 unidades num ano sendo assim o senhor Ernest Michaux considerado o primeiro fabricante de bicicletas.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O Octante


O octante foi construído por George Adams, no ano de 1760 em Londres, Inglaterra. Este instrumento de medição é feito de madeira, latão, marfim e vidro, tem 46,5 cm de raio e pesa 2,000 kg. O octante tem duas pínulas, um espelho móvel montado na alidade, dois espelhos fixos de menores dimensões e dois vidros coloridos. A Escala da extremidade está dividida em 1/3 do grau e graduada de -5º a 95º. O nónio colocado na extremidade da alidade está graduado de -10’a 10’.No meio da estrutura central do instrumento encontra-se uma placa de marfim gravada com a identificação do construtor. O octante serve para medir a altura do sol, da lua ou das estrelas em relação ao horizonte, para o fazer olha-se através da pínula colocada à direita, junto ao vértice, na direcção do espelho horizontal situado na haste esquerda do instrumento, sendo o horizonte visto através do espelho. Colocando o octante na vertical roda-se a alidade, que transporta o espelho de maiores dimensões, de modo que o astro seja visível através deste espelho por reflexão, fazendo-se então a leitura no limbo. Este octante possui uma Segunda pínula, colocada na haste esquerda, e outro espelho horizontal para se poderem efectuar medições da altura para trás.


Nónio – pode ser descrito como um par de escalas graduadas, geralmente em milímetros ou graus, que deslizam uma sobre a outra. Na segunda escala (que é o nónio) é possível ler uma fracção da medida da primeira escala. O nónio é usado em parquímetros e micrómetros para medidas precisas.



Alidade – é um dispositivo que permite uma visão de um objecto distante e usar a linha de visão para realizar uma tarefa. This task can be, for example, to draw a line on a plane table in the direction of the object or to measure the angle to the object from some reference point. Esta tarefa pode ser, por exemplo, para desenhar uma linha na direcção do objecto ou para medir o ângulo deste a partir de algum ponto de referência.

A Balestilha

A Balestilha é um instrumento de orientação que foi inventado e muito usado na época dos Descobrimentos portugueses. Mede a altura de um astro ou a distância angular entre dois astros. É constituída por duas peças: o virote (peça de madeira graduada semelhante a uma régua por onde se move uma ou mais soalhas) e as soalhas (réguas perpendiculares ao virote). Para fazer uma medição de uma estrela (sem ser o sol), coloca-se o olho na extremidade do virote e desloca-se a soalha de modo a que a aresta superior coincida com a estrela e a inferior com o horizonte. A altura é dada pela medida que se encontra escrita no virote. Se a estrela for o sol, a medição é feita de costas, para evitar danos nos olhos, com um dispositivo encaixado no virote. Pensa-se que a origem do nome vem do castelhano “balhesta”, que significa besta devido à sua semelhança,mas há quem pense que vem do árabe "balistl", que significa altura.


O Rádio



Em 1887, o físico alemão Heinrich Hertz mostrou a existência das ondas de rádio. Em reconhecimento do seu trabalho, o nome de Hertz, foi adoptado para significar a frequência das ondas de rádio. Em 1895, apareceu Guglielmo Marconi utilizando o dispositivo de Hertz. Assim, entregou-se ao estudo das "ondas hertzianas". A sua ideia era transmitir sinais através do éter. Dois anos mais tarde, Marconi descobriu o príncipio de funcionamento da antena. Em Itália, na sua terra natal, Marconi produziu o primeiro aparelho de rádio da história. Esta invenção iria mudar o mundo, tornando possível a comunicação sem fios a grandes distâncias e alterando o universo da comunicação.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O Astrolábio

O astrolábio é um instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte. Era usado para determinar a posição dos astros no céu e foi por muito tempo utilizado como instrumento para a navegação marítima com base na determinação da posição das estrelas no céu. Também era utilizado para resolver problemas geométricos, como calcular a altura de um edifício ou a profundidade de um poço. O astrolábio náutico era uma versão simplificada do tradicional e tinha a possibilidade apenas de medir a altura dos astros para ajudar na localização em alto mar. A única diferença (interpretada como vantagem) é o facto de um ser um instrumento terrestre, portanto fixo ao solo, para se usar numa ilha ou num continente e mirar uma determinada estrela próxima ao pólo Estrela Polar e o outro um instrumento de bordo, portátil, mais pesado e próprio para medir a passagem meridiana com a sombra do sol.

O Quadrante


O quadrante astronómico, conhecido desde a Antiguidade, foi o instrumento de alturas mais cedo adaptado à náutica: é referido pela primeira vez no relato de Diogo Gomes, que declara tê-lo utilizado numa viagem efectuada por volta de 1460. Com o tempo procurou-se fazer do quadrante náutico um instrumento de precisão adaptando-lhe um nónio ou modificando-o sem lhe alterar a base de construção. Tinha como finalidade tomar as alturas dos astros e era geralmente feito de madeira ou latão. Em ambas as extremidades marcadas com o ângulo recto possuía duas pínulas que continham um pequeno furo por onde se apontava ao astro desejado. Era colocado um fio-de-prumo ao centro, de forma a interceptar a parte graduada. Era graças a esse fio que se lia a graduação que indicava a altura do astro. Este instrumento náutico foi utilizado pelos portugueses no ano de 1460, ano da morte do Infante D. Henrique. O quadrante permitia determinar a latitude entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, cujo cálculo se baseava na altura da Estrela Polar ou a altura de um astro qualquer ao cruzar Tinha a forma de um quarto de círculo, graduado de 0º a 90º.

O Telescópio


O telescópio óptico é um instrumento que permite estender a capacidade dos olhos humanos de observar e medir objectos longínquos. Pois, permite ampliar a capacidade de ver longe, como seu nome indica [Do Grego "Tele" = Longe + Scopio = Observar]. Costuma-se dizer que Hans Lippershey, um fabricante de lentes neerlandês, construiu em 1608 o primeiro instrumento para a observação de objectos à distância: o telescópio. O conceito que desenvolveu era a utilização desse tubo com lentes para as guerras e não para observações do céu. Pouco depois Galileu apontou o telescópio para o céu nocturno, sendo considerado o primeiro homem a usar o telescópio para investigações astronómicas. O telescópio de Galileu também é conhecido por luneta. Galileu, utilizando seu instrumento óptico, descobriu diversos fenómenos celestes, entre os quais as manchas solares, as crateras e o relevo lunar, as fases de Vénus, os principais satélites de Júpiter, e a natureza da Via Láctea como a concentração de incontáveis estrelas, iniciando assim uma nova fase da observação astronómica na qual o telescópio passou a ser o principal instrumento, relegando ao esquecimento os melhores instrumentos astronómicos da antiguidade (astrolábios, quadrantes, sextantes, esferas armilares, etc.). Pouco tempo depois de Galileu, Johannes Kepler descrevia a óptica das lentes, incluindo um novo tipo de telescópio astronómico com duas lentes convexas (telescópio de Kepler).

O Telemóvel


Em 1973, surgiu o primeiro telemóvel e a 3 de Abril de 1973 foi feita a primeira chamada de um telemóvel celular. O director do projecto na Motorola, Martin Cooper, foi quem inventou o telemóvel. Em 1947, alguns cientistas aperceberam-se que poderiam aumentar a capacidade de comércio dos telefones recorrendo a pequenas células. Devido á quantidade de chamadas possíveis de realizar ao mesmo tempo era muito reduzida, não existia a técnica nem a possibilidade de alargar o comércio de conversação. Em 1968, compreenderam que era fundamental melhorar as comunicações móveis, dando frequências e possibilitando a existência de uma rede de comunicações móveis avançada. O telemóvel não é apenas usado para conversas telefónicas tradicionais, mas também já é possível receber e enviar e-mails, ou faxes e aceder à Internet a partir de um simples aparelho. Assim, os telemóveis são cada vez mais associados aos computadores, contribuindo todas estas características para a natural convergência das telecomunicações.


O Microscópio

Muitos atribuem a invenção deste instrumento a Galileu, mas foi Leeuwenhoek quem realmente melhorou o instrumento e o utilizou na observação de seres vivos. Elaborados com uma lente de vidro, os primeiros microscópios permitiam aumentos de até 300 vezes com razoável brilho. Leeuwenhoek mostrou o extraordinário mundo dos micróbios (ou seja, seres microscópicos), hoje mais conhecidos como microrganismos.
O microscópio simples de Leeuwenhoek, foi aperfeiçoado por Hooke, ficando com mais uma lente. Os microscópios ópticos modernos são descendentes sofisticados do microscópio composto de Hooke e muito mais poderosos do que os pequenos instrumentos usados pelos cientistas no início do século XVII. Eles são dotados de 2 sistemas de lentes de cristal (oculares e objectivas) que produzem ampliações de imagem que vão em geral de 100 a 1000 vezes, revelando detalhes que não eram visíveis a olho nu.