segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Foguetão


O foguetão é uma máquina que se desloca atirando atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade. O seu objectivo é enviar objectos espaciais ou homens para o espaço. Um foguetão é constituído por uma estrutura (serve para guardar os tanques de combustível e oxidante e a carga útil.). Os tipos mais comuns de foguetões são chamados foguetes químicos, que funcionam libertando a energia química contida no seu combustível através de processo de combustão. Estes foguetes necessitam de transportar também um comburente para fazer reagir com o combustível. Esta mistura de gases sobreaquecidos é depois expandida numa tubeira divergente, a tubeira de Laval ou tubo de Bell, de forma a direccionar o gás em expansão para trás, e assim conseguir propulsionar o foguete para a frente. Existem, no entanto, os motores nucleares térmicos, que sobreaquecem um gás até altas temperaturas. Esse gás é depois expandido na tubeira tal como nos foguetes químicos.

O Sextante

O sextante é um instrumento utilizado para medir a distância angular da vertical de um astro e o horizonte para fins de posicionamento global na navegação, mas nada impede de ser usado para calcular as distâncias comparando o tamanho aparente de objectos. O seu limbo tem uma extensão angular de 60º (origem da designação sextante) e está graduado de 0º a 120º. Nele corre uma alidade destinada a apontar o instrumento ao objecto visado e a realizar a leitura do ângulo medido. O sextante marítimo, o mais comum, permite realizar medições angulares com uma exactidão de cerca de 0,5 minutos de arco. Devido à sua grande importância histórica na determinação da posição dos navios no mar, o sextante é o símbolo adoptado pela navegação marítima e pelos navegadores há mais de duzentos anos.

O Helicóptero

O Helicóptero é um avião com asas rotativas, que pode voar em qualquer direção: para cima, para baixo, para frente, para trás e, inclusive, ficar pairado no ar. No século XV, Leonardo Da Vinci desenvolveu o sistema de um helicóptero. Vários cientistas abriram caminho para este tipo de aeronave, como George Cayley, Emile e Henry Berliner, Juan de La Cierva, Igor Sikorsky... Em 1796, o inglês George Cayley desenhou e construiu um aparelho parecido com um Helicóptero. O primeiro voo bem sucedido ocorreu em 1907, realizado por Paul Cornu, na França. Porém, o primeiro voo de um helicóptero completamente controlável foi demonstrado por Hanna Reitsch, em 1937, em Berlim. No início dos anos 40, Igor Sikorsky esteve na base do aparecimento do Sikorsky R4. Em 1946, foi lançada a produção do Bell 47B, que atingia uma velocidade de 140 km/h, com duas pessoas a bordo. Entretanto, no fim dos anos 50, os helicópteros começam a especializar-se e a desenvolver-se, atingindo velocidades de 260 km/h, com até 44 lugares a bordo. Apesar dos enormes e espectaculares serviços que apresenta, o Helicóptero é uma aeronave cara, pois consome muito combustível porque tem o motor bastante potente, é de manutenção e pilotagem difíceis, além disso, é versátil, veloz e muito seguro.

A Ampulheta


A ampulheta é, um dos meios mais antigos de medir o tempo. É constituída por duas âmbulas (recipientes cónicos ou cilíndricos) transparentes que comunicam entre si por um pequeno orifício que deixa passar uma quantidade determinada de areia de uma para a outra, o tempo decorrido a passar de uma âmbula para a outra corresponde, em princípio, sempre ao mesmo período de tempo. Eram frequentemente utilizadas em navios (onde se usavam ampulhetas de meia hora), em igrejas e, no início da utilização do telefone, servia, em alguns locais, para contar o tempo dispendido numa chamada (no Norte de Portugal, por exemplo, esta prática era comum em algumas casas comerciais). Foi muito utilizada na arte para simbolizar a transitoriedade da vida. A morte, por exemplo, é muitas vezes representada como um esqueleto com uma foice numa das mãos e uma ampulheta na outra.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O Automóvel

Em 1769, o francês Nicolas-Joseph Cugnot usou um motor a vapor para movimentar um veículo. Em 1873, os franceses Bollé, pai e filho, criaram uma série de viaturas ainda a vapor, mas bastante mais funcionais que as anteriores. Contudo o automóvel com motor de combustão interna foi inventado na Alemanha, em 1885, por Karl Benz e Gottlieb Daimler. Em 1886, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach construíram a primeira adaptação da carruagem para o transporte automóvel. Em 1892, nos EUA, Henry Ford produziu carros com a marca FORD. Em 1885, o primeiro automóvel a gasolina tinha dois lugares, três rodas e velocidade máxima de 13 km/h.

O Relógio


Relógio mecânico
Os mais antigos eram os relógios de sol que apareceram na Judeia, no ano 600 a.C., com os relógios de água e os relógios de areia. O arcebispo de Verona chamado Pacífico, em 850, construiu o primeiro relógio mecânico Em 797, o califa de Bagdad, Harun al-Rashid, brindou Carlos Magno com um elefante asiático, junto com um relógio mecânico de onde saía um pássaro que anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógio mecânicos foram inventados pelos asiáticos. Mas, exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado seu inventor. Outros grandes construtores de relógios foram Ricardo de Walinfard, Santigo de Dondis, seu filho João de Dondis e Henrique de Vick.




Relógio de bolso
Por volta de 1500, Pedro Henlein, na cidade de Nuremberga (Alemanha) inventou o primeiro relógio de bolso, que eram símbolo da alta sociedade. Os relógios podem ser de pêndulo, de quartzo, cronómetros e atómicos. Os primeiros relógios utilizados foram os relógios de bolso. Eram muito raros e eram verdadeiras jóias, pois quase ninguém tinha um.





Relógios atómicos – é um medidor de tempo que funciona baseado numa propriedade do átomo, sendo o padrão a frequência de oscilação da sua energia.




Relógios de pulso

Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno voo em seu relógio de bolso, depois, com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger apresentaram uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos.


A Mota

A moto foi inventada por um americano e um francês, Sylvester Roper e Louis Perreaux. Em 1869, estes senhores fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor. O inventor da moto com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler. Em 1885, ajudado por Wilhelm Maybach, Daimler instalou um motor a gasolina de um cilindro. O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial. Apenas no início do século XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o motor. A primeira fábrica de motas surgiu em 1894, na Alemanha, chamando-se Hildebrandt & Wolfmüller. No início do século XX já existiam cerca de 43 fábricas espalhadas pela Europa. Em 1914, a mota mais confortável era a Indian de 998 cm3. Ao longo dos tempos, a moto aperfeiçoou-se cada vez mais.