segunda-feira, 27 de abril de 2009

O Alaúde


O alaúde é um instrumento musical da família dos cordofones. Este instrumento é de corda palhetada ou dedilhada, com braço trastejado e com a sua característica caixa em forma de meia pêra ou gota. A origem das palavras alaúde e oud possivelmente remontam da palavra árabe al'ud, "a madeira"; alguns investigadores sugerem também que seja uma simplificação da palavra persa rud, que significa corda, instrumento de cordas ou alaúde. Sitar é um tipo de alaúde de braço longo originário da Índia. As origens do alaúde não são concretas. Vários tipos de alaúdes eram usados nas antigas civilizações Egípcia, Hitita, Grega, Romana, Búlgara, Gandaresa, Turca, Chinesa e Arménia/Siliciana. O alaúde atingiu a sua forma familiar, no início do século VII, na Pérsia, Arménia, Bizâncio e no mundo Árabe.

O Djembê

Djembê é um tipo de tambor originário de Guiné na África ocidental. Também é conhecido por: djimbe, jembe, jenbe, yembe e sanbanyi. O djembê é um instrumento musical de percussão (membranofone) que possui o corpo em forma de cálice e a pele tensionada na parte mais larga, que pode variar de 30 a 40 cm de diâmetro. O som do djembê é obtido por percussão directa com as palmas das mãos. O djembê é tocado com o músico sentado com o instrumento entre as pernas ou em pé. O formato de cálice permite que o músico se movimente livremente executando passos de dança enquanto toca. O instrumento é muito antigo e até hoje é importante nas culturas africanas, sobretudo na região mandingue, que compreende os países Mali, Costa do Marfim, Burkina Faso, Senegal e Guiné.

O Tambor

Tambor é o nome genérico atribuído a vários instrumentos musicais do tipo membranofone, consistindo de uma membrana esticada percutida. Um percussionista é o músico que toca os tambores. Na música popular, no rock e no jazz, a maior parte dos tambores utilizados estão no conjunto de instrumentos conhecido como bateria. Acredita-se que os primeiros tambores fossem troncos ocos de árvores tocados com as mãos ou galhos. Pela simplicidade de construção e execução, existem tipos diferentes de tambores em praticamente todas as civilizações conhecidas. A variedade de formatos, tamanhos e elementos decorativos depende dos materiais encontrados em cada região e dizem muito sobre a cultura que os produziu. A maior parte dos tambores produz sons sem altura definida, mas alguns são afináveis e permitem produzir notas definidas.

O Piano


Um piano é um instrumento musical de corda percutida. Também é definido modernamente como instrumento de percussão porque o som é produzido quando os batentes, cobertos por um material macio e designados martelos, e sendo activados através de um teclado, tocam nas cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som. Como instrumento de cordas percutidas por mecanismo activado por um teclado, o piano é semelhante ao clavicórdio e ao cravo. Os três instrumentos diferem no entanto no mecanismo de produção de som. No piano o martelo ressalta de imediato após tocar nas cordas e deixa a corda vibrar livremente. O piano é amplamente utilizado na música ocidental, no jazz, para a performance solo e para acompanhamento. É também muito popular como um auxílio para compor.
Cravo- é a designação dada a qualquer dos membros de uma família européia de instrumentos musicais de tecla.






O Violino


O violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas, corresponde ao Soprano da voz humana. Possui quatro cordas (Mi1, Lá2, Ré3, Sol4). O timbre do violino é agudo, brilhante e agudo, mas, dependendo do encordoamento utilizado, podem-se produzir timbres mais suaves. O som geralmente é produzido pela acção de friccionar as sedas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas, pela fricção da parte de madeira do arco, ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco. Assim como outros instrumentos de cordas, os violinos também podem ser amplificados electronicamente. A sua utilização mais comum é nos naipes de cordas das orquestras. O género mais comum é a música clássica. Existem no entanto diversos músicos que o utilizam na música folclórica, jazz, rock e outros géneros populares. Os primeiros violinos foram feitos na Itália entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII. Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. O violino propriamente dito manteve-se inalterado por quatrocentos anos.

A Gaita de foles

A gaita-de-foles é um instrumento da família dos aerofones, composto de pelo menos um tubo melódico e dum soprete ou assoprador, ambos ligados a um reservatório de ar, chamado fole ou bolsa. Também é conhecida por: gaita de fole, cornamusa, museta, musette ou simplesmente gaita. As possíveis afinações variam de gaita para gaita, geralmente em dó, ré, sol, lá, si ou si bemol. As gaitas-de-foles integram o restrito grupo de instrumentos de ar que tocam contínua e mecanicamente, sem necessidade de pausa para o músico respirar. Uma das gaitas de foles mais conhecidas em Portugal é a Gaita-de-foles de Trás-os-Montes (também chamada de "Gaita Transmontana" ou "Gaita Mirandesa"). É tradicionalmente de construção artesanal e possui um ponteiro de furação larga, com digitação aberta, preso no pescoço de um fole de cabrito, assim como um bordão de grandes dimensões, preso na pata direita, e um assoprete, preso na pata esquerda.

O Xilofone


O Xilofone propriamente dito é um instrumento musical definido como de percussão, de altura definida ou de som determinado. Apareceu nas orquestras no século XIX. Compõe-se de uma sequência ordenada de placas de madeira, dispostas de maneira semelhante às teclas de um piano. Desta maneira, as placas de madeira de som mais grave estão à esquerda do músico e, em direcção à direita, as notas vão tornando-se agudas. Há uma sequência de placas em primeiro plano que equivalem às teclas brancas do piano e, em segundo plano um pouco mais elevadas, as placas de madeira que equivalem às teclas pretas do piano. Sob cada placa de madeira, há um tubo de ressonância, geralmente em alumínio, que dá corpo ao som. As placas de madeiras são confeccionadas cuidadosamente, secas e afinadas com precisão. Tradicionalmente, a madeira escolhida é o jacarandá. O xilofone apoia-se sobre uma mesa com rodízios. Percute-se as placas de madeira usando baquetas, com cabeças, que podem ser de madeira dura, de borracha ou outro material sintético, conforme o timbre que se queira.

A Flauta

A flauta é um instrumento de sopro directo, onde o som é produzido por um bocal contendo um apito, e um tubo cônico ou cilíndrico, que contém diversos furos. A origem deste instrumento está nos antigos instrumentos folclóricos que ainda podem ser encontrados em diversas partes da Europa. A sua origem remonta o período neolítico da nossa civilização, quando o homem, com a intenção de imitar o som dos pássaros, produziu os primeiros instrumentos de sopro de que se tem registo, através de bambus perfurados. As flautas são encontradas em vários tipos e formatos, sendo, as mais comuns, a doce e a transversal, possuindo, cada um desses tipos, uma grande variedade de modelos, que se distinguem pelo tamanho, afinação e pelo material do qual são feitos. A flauta doce é produzida em madeira ou matéria plástica, já a transversal, em madeira ou metal. A flauta doce, pela sua inicial acessibilidade, é muito usada na musica infantil. As flautas são, portanto, há muito, usadas em conjuntos de câmara, orquestras, bandas; tanto na música erudita, quanto na popular.


O Cavaquinho

O cavaquinho é um instrumento musical de quatro cordas de metal, que possui uma caixa de duplo bojo. O cavaquinho também pode ser conhecido como : braguinha, braga, machete, machetinho ou machete-de-braga. O cavaquinho possui vinte e uma afinações e a afinação mais versátil é mi-lá-si-ré. Este instrumento não é usado só em Portugal, também é usado em Cabo Verde, Moçambique e Brasil. Em Portugal continental existe o cavaquinho do Minho e o cavaquinho de Lisboa. O cavaquinho é um instrumento de mais reduzidas dimensões, pois não excede os 50 cm de comprimento. Geralmente toca-se rasgado com os quatro dedos menores da mão direita, ou apenas com o polegar e o indicador como instrumento harmónico. A origem do cavaquinho é duvidosa.

A Guitarra




A guitarra parece derivar de outros instrumentos existentes anteriormente na Ásia Central. A guitarra, em forma muito próxima à guitarra acústica actual, foi introduzida em Espanha no Século IX. Os historiadores como não sabem ao certo a origem da guitarra desenvolveram duas teorias, mas é na primeira que os historiadores mais acreditam. A teoria é a seguinte: a guitarra seria derivada da chamada khetara grega, que com o domínio do Império Romano passou a chamar-se cítara romana. Teria chegado à Península Ibérica por volta do Século I com os romanos. Esse instrumento parecia-se com a lira e posteriormente foram acontecendo as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma da lira uniram-se , formando uma caixa acústica, à qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões transversais (trastes).


Cravelhas- é uma peça metálica ou de madeira que em certos instrumentos de corda permite controlar a tensão aplicada a cada corda, esticando-a ou reduzindo-a, fazendo com que seja atingida a afinação ideal.